Viver técnica ou arte?
Por: Alceu Roque Rech
A minha história de vida está relacionada ao meu local de origem, com o aprendizado que ele me proporcionou, por ser uma região muito bela e mágica, porém muito inóspita. Meus pais tinham hábitos de imigrantes italianos, baixa instrução e 11 filhos para auxiliá-los no trabalho agrícola. Mas, menino quer jogar bola, tem sonhos e eu nem sempre cumpria as ordens. Minha mãe, em dialeto italiano, retrucava com a expressão: qui no guenè voia con te! Ou seja, quando não se tem vontade de fazer, nada se faz. Aliado à necessidade de recuperação de um problema congênito de saúde (meu pai sabiamente alertou de que eu não serviria para a região), despedi-me com muita vontade de viver e de vencer. Cheguei a Porto Alegre com alguns hábitos já formados. “Não postergar problemas, não desperdiçar nada e ser solidário ao próximo”, foram alguns que contribuíram para o meu sucesso pessoal. “Compartilhar o que se aprende e desistir do que não se gosta” foram lições profundas que modificaram minha relação com a vida em Porto Alegre para demais Estados do Brasil, em que vivi.
Na gestão, procuro aprimorar o aprendizado, mantendo uma relação próxima da academia e na conjugação da vida pessoal, familiar e profissional, utilizo muita energia na tentativa de seguir orientações de:
Desejar a mudança, em vez de ser surpreendido por ela;
Envolver-me com as causas, tomando posição sobre elas;
Manter-me à disposição, sem apatia;
Elevar o nível de consciência, com estado de espírito positivo;
Criar o sentimento de pertencer, incluindo-me socialmente;
Ter o sentimento de gratidão e não reclamar.
Voltar