A força dos tambores
Por: Antônio Carlos (Vovô do ILÊ AIYÊ)
Desde pequeno, trilhei pelos caminhos da honestidade, fraternidade e solidariedade, valores e princípios defendidos pela minha mãe e pela religião do candomblé.
Tive infância pobre em recursos materiais, mas rica em vivências nas festas populares, como: folguedos juninos, rezas de Santo Antônio e carurus de São Cosme, onde jovens e crianças da minha geração costumavam participar como única opção de lazer e entretenimento.
Os tambores da negritude falaram mais alto na minha vida e fiz a opção definitiva, deixando para trás a “segurança” de um emprego fixo e passando a dedicar-se exclusivamente ao ILÊ AYÊ que tem como objetivo maior a expansão da cultura de origem africana no Brasil.
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