Aos 40 anos de profissão, faço uma leitura das razões que me levaram a alcançar um contínuo estado de satisfação no desempenho da minha vida de arquiteto, continuando com o mesmo entusiasmo de quando começava a dar forma às ideias através dos primeiros traços e curvas...

Sempre que começo e continuo lendo sobre estas etapas vencidas, e projetando as etapas futuras, me encontro constantemente envolvido em um estado de satisfação que extrapola, da vida profissional para a vida pessoal, familiar e afetiva, que traduzido em momentos, levam a uma visão da vida colorida, sem permitir a invasão desagradável e desnecessária dos cinzas escuros ou claros.

Dessa maneira inata de ser, tento fazer um postulado e, de um modo sempre espontâneo, passar estes sentimentos de ser e viver cada vez mais ricos em conhecimentos, frutos da eterna faina de abastecer minha cultura, aprendendo diariamente algo novo, inusitado, em busca dos porquês, das mais simples às mais complicadas respostas.

A mensagem recebida de que quando se faz o que se gosta de fazer, os contratempos são menores, as desilusões diminuem, e a vontade de acertar aumenta alcançando-se alto grau de satisfação no seu trabalho de criação.

Acho que a razão mais simples, menos complexa de ter este contínuo estado de satisfação, foi TER NASCIDO ARQUITETO...